Entrando um pouco no mundo extraordinário das gravidinhas (presente!), quero falar sobre um carinha muito importante não só para nós gestantes, mas principalmente para nossos bebês, e que deve ser incluído na alimentação a partir do sexto mês de gestação, conforme minha querida GO Luciana Bedrossian.
Ele se chama OMEGA 3!
Bem… eu tenho horror a peixe! Sim, gente! Nunca fui fã de peixe e agora grávida então… nem posso sentir o cheiro dele que me embrulha o estômago! Exceto, claro… o Salmão que minha sogra prepara. Fica delicioso, sem cheiro nem gosto de peixe. Este eu como e até repito o prato! Já os demais, dispenso!
Só que… é no peixe que existe a maior concentração do Ômega 3. E como eu não como peixe, a Dra Lu me prescreveu a ingestão dele em cápsulas (e mesmo assim as vezes lembro dele (do peixe) o dia todo… já que consiste basicamente em óleo de peixe! argh!). Eu comprei o meu do Laboratório Catarinense. Super em conta. Um frasco com 80 cps custa R$ 33,00.
Enfim… vamos deixar minhas frescuras de lado e falar dos benefícios do Ômega 3.
Atenção gravidinhas de plantão… prestem atenção:
Com a constante expansão dos estudos a nível das necessidades nutricionais na gravidez concluiu-se a importância dos ácidos graxos Ômega 3 tanto na saúde da mãe como no desenvolvimento do bebê. Os Ômega 3 são uma família de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa essenciais para a saúde e o desenvolvimento. No entanto, não são sintetizados pelo corpo humano pelo que têm que ser obtidos da dieta ou através de suplementação.
Os estudos indicam que os ômega 3 mais benéficos são o EPA (ácido icosapentaenóico) e o DHA (ácido docosaexaenóico) cada um deles com benefícios próprios para o nosso organismo. Enquanto que o EPA é benéfico para o coração, sistema imune e resposta inflamatória, o DHA protege o cérebro, olhos e o sistema nervoso central.
Facilmente se percebe a importância destes ácidos graxos na gravidez e lactação, contribuindo não só para a saúde materna como para o desenvolvimento saudável do bebê.
O ômega 3 é essencial para:
- manter uma produção balanceada de prostaglandinas, regulando assim a pressão sanguínea, a coagulação, a transmissão nervosa e as respostas inflamatórias e alérgicas
- a produção de outras hormônios
- a função renal e o trato gastrointestinal
- diminuição do risco de pré eclampsia e de partos prematuros
- diminuição de depressão pós parto
- o desenvolvimento neurológico e visual do bebê
- redução do risco de alergias nas crianças.
- aumento de peso após nascimento
Para que a mulher grávida não tenha déficit destes ômegas, aconselha-se uma dieta rica em EPA e DHA aumentando o consumo de peixes de água fria (truta, salmão, atum, sardinha, anchovas,arenque, etc.). Dado a problemática da toxicidade do mercúrio com o consumo excessivo de peixe, aconselha-se o aporte de ômega 3 através de outras fontes: uso de óleos vegetais e suplementação com ácidos graxos ômega 3 contendo EPA e DHA.
Fale com sua GO para que ela recomende o suplemento ideal para você, principalmente se você não comer peixe, como eu!
E não se esqueça, um bom acompanhamento nutricional é o sucesso de uma gravidez tranquila e de um bebê saudável.
Bjs
Sol Ferrari